Olhares se encontram, risadinhas tímidas
O chão coberto por garrafas recém-esvaziadas
Que aceleram o coração, motor dos grandes feitos
Tudo será festa, certamente.
Era o segundo dia
Olhares não se descruzam, bocas não se separam
O chão coberto por corpos nus e sentimentos
Que aceleram o coração, músculo emulador de paixões
Tudo é festa, simplesmente.
Era o terceiro dia
Olhares vazios que se evitam, não há nada a dizer
O chão coberto por saquinhos plásticos usados
Que aceleram o coração, núcleo duro do constrangimento
Tudo foi festa, somente.
hoje em dia é bem assim mesmo... o amor de 40 anos vivido em 3 dias.
ResponderExcluirÓtimo como sempre. :D
Sim, "tudo foi festa, somente...", gostei da transição do momento mais vívido ao fim, também do trabalho com o empobrecimento das relações.
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